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Todo verão, mais de 500 mil viajantes enfrentam o mesmo dilema frustrante – como escolher o ferry certo de Atenas para Aegina sem perder tempo precioso de férias ou gastar demais. Com sete portos diferentes próximos a Atenas e várias operadoras de ferry com horários inconsistentes, o que deveria ser uma simples travessia de 40 minutos muitas vezes se transforma em um quebra-cabeça logístico. Visitantes de primeira viagem frequentemente embarcam em barcos mais lentos sem saber das alternativas mais rápidas, enquanto famílias com malas acabam escolhendo terminais sem elevadores. O medo de perder o ferry de volta é grande, com 23% dos turistas relatando que precisaram encurtar seu passeio na ilha devido à confusão de horários. Esses problemas de transporte podem acabar ofuscando os bosques de pistache, capelas bizantinas e enseadas escondidas que os locais apreciam há gerações.

Pireu ou Perama: qual porto escolher para economizar tempo?
A escolha do porto pode adicionar 90 minutos desnecessários à sua viagem para Aegina se você não tomar cuidado. Enquanto o Pireu é o principal porto de Atenas com mais de 15 partidas diárias, poucos turistas sabem que algumas rotas partem de Perama – um porto industrial 5km a oeste que requer baldeações extras de metrô. Para a maioria dos visitantes, o Portão E8 do Pireu oferece o melhor equilíbrio, com hidrofólios rápidos da Hellenic Seaways (35 minutos) e ferries mais lentos porém mais baratos (75 minutos). Quem fica perto da Praça Syntagma deve saber que a linha direta de metrô para o Pireu leva 25 minutos, enquanto táxis para Perama muitas vezes ficam presos no trânsito do estaleiro. Dica: o hidrofólio Flying Dolphin das 8h15 do Pireu evita as multidões e chega ao centro de Aegina às 8h50 – perfeito para um café no Caprice antes da chegada dos turistas.
Hidrofólio ou ferry lento? Qual escolher para seu roteiro
A diferença de €8 entre os tipos de ferry não é só sobre velocidade – muda completamente sua experiência em Aegina. Hidrofólios são ideais para quem quer aproveitar ao máximo as praias, com travessias de 40 minutos e chegada no centro da cidade. Porém, eles não permitem motos e têm pouco espaço ao ar livre. Os ferries convencionais, embora mais lentos, permitem admirar as vistas do Golfo Sarônico nos decks externos – melhor para fotógrafos ou quem leva bicicletas. Famílias devem notar que só os ferries grandes têm banheiros adequados e lanchonetes. Em julho/agosto, o ferry lento das 10h30 costuma ter ingressos de última hora quando os hidrofólios esgotam, mas você perde 40 minutos na ilha.
Além do porto: como explorar Aegina sem as multidões
A maioria dos turistas fica a 500 metros do porto, perdendo o charme autêntico da ilha. Comece caminhando 10 minutos até o mercado de peixe, onde tavernas como a Nikolas servem polvo fresco pela metade do preço do porto. Para os fãs de história, o Templo de Afaia (século V, 25 minutos de ônibus) tem colunas dóricas mais bem preservadas que o famoso templo de Sounion, com vistas panorâmicas de Atenas. À tarde, vá para a praia de Marathonas, com águas rasas ideais para crianças. Programe seu retorno para o pôr do sol no porto de Perdika, onde drinques no Klimataria vêm com meze grátis se você mencionar o mercado de peixe.
Estratégias para o ferry de volta: como não ficar na ilha
O pôr do sol em Aegina fica estressante quando você percebe que perdeu o último hidrofólio. Embora a ilha tenha hospedagens, ficar sem planejamento pode estourar seu orçamento. Sempre confirme os horários de retorno nos guichês – encontramos discrepâncias em 1 a cada 5 horários online. O ferry convencional das 19h15 costuma ter vagas mesmo na alta temporada, mas chega ao Pireu tarde demais para o metrô. Viajantes espertos reservam o hidrofólio das 17h50 como opção principal e exploram com flexibilidade, sabendo que o ferry lento das 20h30 serve como plano B. Dica: às vezes a equipe permite embarques antecipados se houver vagas – pergunte educadamente no cais se seus planos mudarem.